domingo, 31 de outubro de 2010

COLUNA I.M.L.- Instrução Musical do Leitor - Por: Marcão Magraner



Amanhã é dia de festa!!! 

*Por Marcos Magraner



Vamos celebrar a oportunidade que nos foi dada de poder opinar. Isto mesmo, todos nós temos opiniões e ninguém tem o direito de impor que aceitemos verdades absolutas e dogmas pragmáticos. Existe a premissa de que o voto é um direito, pois é... Nós temos o direito de contestar e protestar contra tudo aquilo que é contrário as nossas convicções. Então a idéia é protestar.

Na música pop alguns artistas mostraram sua indignação com canções memoráveis: pois bem, aí vai um set list dos que foram contra os padrões e iniciaram um movimento cultural que não aceita os padrões. Para quem gosta de festa e acha que é importante demonstrar sua insatisfação contra tudo o que é obrigatório e imposto, aumente o volume e boa festa!!!!!!

1) Rolling Stones – Satisfaction – O primeiro grito de não conformismo pop

http://www.youtube.com/watch?v=qXcNQTa3zgs&feature=related

2) The Who – My Generation – Quatro caras dizendo: “Ei, prestem atenção em nós!”

http://www.youtube.com/watch?v=7xZOrWK6d4g





3) Beatles – Revolution – Para mudar o mundo, você precisa mudar primeiro.

http://www.youtube.com/watch?v=uKHgVN7Bjww&feature=fvst



4) Thes Doors – Break on through – Quem tem razão, cara pálida?

http://www.youtube.com/watch?v=CbiPDSxFgd8



5) Sex Pistols – God save the queen – Uma porrada no regime.

http://www.youtube.com/watch?v=MeP220xx7Bs



6) The Clash – London calling – O grito das ruas.

http://www.youtube.com/watch?v=QcPvHkXfqoc&ob=av2n



7) Bruce Springsteen – Born in to USA – A classe operária existe.

http://www.youtube.com/watch?v=lZD4ezDbbu4



Ficam de fora da lista muitas bandas/artistas, pois, o mote é de pessoas que protestaram e não apoiaram ideologias e nem fizeram campanhas em prol desta ou daquela opção político-partidária.



No Brasil:



8) Plebe Rude – Até quando esperar – Até quando?

http://www.youtube.com/watch?v=syL3QlD9S3M

9) Engenheiros do Hawai – Toda forma de poder – O poder Corrompe.

http://www.youtube.com/watch?v=MNu2JeJaLEI&feature=related



10) Rita Lee - Tudo vira bosta – Grand Finale!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=VwuDWF0jt3I&feature=related


É isso aí, vamos nos divertir, protestar com bom humor ou com acidez, o importante é opinarmos e, se não concordarmos com algo, meter a boca!!!!!

 
 
*Marcão Magraner é nosso leitor assíduo, conhecedor de música, baixista e contribui para o I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.4.N.A. de tempos em tempos*

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Apresentação de Novo colaborador: Jorge Paiva



Com muito prazer, faço as honras da casa e venho apresentar um novo colaborador do nosso espaço, quase um 'bunker' fora da rede (por mais irônico que isso soe): Jorge Paiva.

Situação:

Chego á Academia Brasileira de Artes para o primeiro dia (depois de uma transferência de turma, graças á falta de compromisso da profa. anterior), e me deparo com um cara meio quieto, alto, esguio,sorriso tímido e voz mansa.
Pensei: quem será esse carinha ? Será que ele está acabando o curso já?
A resposta: meu novo professor.

Sempre solícito, focado, com idéias que transcendem o esteriótipo reservado e com certeza com muita coisa p'ra falar (nem sempre com palavras, óbvio).

Afim de diversificar a nossa proposta neste blog, Jorge nos trará imagens e desenhos, séries sensacionais (Já tive o prazer de ver a primeira e revelo: SENSACIONAL. Cheguei a comentar sobre a série: -Jorge, isso é o NOVO pequeno príncipe!), para aqueles que não estão afim de ler nada na sexta-feira (se bem que acho BEM difícil não quererem ler a Nancy, mas...).

A proposta não é competir ou segregar e sim juntar, somar todas as forças em prol de algo maior: intervenções de humanidade nesses seres-concreto-contemporâneos (dito humanos).

Bom, sem mais delongas, lhes apresento então: Jorge Paiva. Ou simplesmente Jorginho pros conhecidos. Bem...apelidos não são o ponto forte dele, mas se ele se sentir á vontade, comenta sobre isso mais pra frente.

Seja bem-vindo, professor.

Hellcome!




T.U.R.Ô.|T.H.U.I.


*T.U.R.Ô.|T.H.U.I. é pai, filho e espírito; santo já são outros 500... Gosta de artes em geral, mas está mais para arteiro que artista. É revolucionário, militante, disposto e rimador.Grafiteiro nas horas vagas. Segue evoluindo em busca de algo que valha á pena e é um dos que faz o I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.4.N.A. acontecer*

CORRENDO POR FORA - COLUNA NA CONTRAMÃO - Por: Nancy Nuyen



Correndo por fora...


por Nancy Nuyen*

Na rua, a escola. Nunca fiz parte da manada. Paguei - e pago - um preço por isso. O suficiente, suportável, nem mais, nem menos. Com dignidade.

Não teve viagem para a Disney. Não teve a roupa que eu escolhi. Não tive um quarto só meu, que as pessoas batessem pedindo licença para entrar. Roubei na feira ( a mãe fez devolver as bolachas e chocolates). Duas anemias até os 14 anos.

Andei de carrinho de madeira e rolemã (assim que se escreve?), bati, apanhei, quis estar nas festinhas das meninas bonitas que usavam minissaia e botas (até hoje gosto de usar isso, tipo "supletivo atrasado de fases da vida que não vivi e não me importo com o que pensam disso").

Estive nas festinhas da turma da rua de baixo. E curti. Quis ser bonita, quis ser inteligente, quis ter almoço com pai e mãe juntos, como vi, aos 8 anos na televisão que não era nossa. Porém, andei com amigas fadas imaginárias (será?) e tinha um mundo reservado delicioso.

Quis ter mais comida em casa e menos briga. Quis ver a mãe trabalhando menos, mais feliz e mais perto de mim. Quis ver o pai sem medo de ser preso. Quis ter o pai em casa. Mas eu era feliz brincando na rua, jogando "queimada" e caindo das bicicletas que não eram minhas.

Quis crescer logo, ganhar dinheiro achando que... enfim.

Na rua, a escola. Mais uma vez. Ditadura. Rock. Passeata. Gente legal, gente cruel, gente sem sal... ou seja: a vida. Faculdade paga com estágio. Violão, piano, dança, pintura... a arte que salva. O gosto pelas palavras, brincar com palavras, chorar e rir com palavras, acho que começou por aí.

Tentei, com todas as forças, construir uma família "normal" aos 21. Não deu. Descobri que a vida podia ser divertida mesmo assim. E até me diverti bastante, atrás do muro gelado/duro/cinza que construí dia após dia.

Pensei em morrer, pensei em largar tudo, queimar meus documentos e ir para um lugar onde ninguém me conhecesse e começar tudo de novo: novo nome, nova pessoa. As malas sempre prontas, as armas escondidas na bota. Morei sozinha, morei com tanta gente...

Chorei sozinha em banheiros imundos, de bares igualmente feios, chorei no ombro de gente não confiável e também no ombro de gente boa que não frequenta o high society. Xinguei Deus.

Tive banda, toquei, cantei. Fui dark, punk, gótica, hippie, pós- tudo (não necessariamente nesta ordem) e voltei a conversar com minhas amigas fadas. Expus meus quadros na feira de malucos. Dancei muito balé, até estourar o joelho direito.

Quis ser correspondente de guerra de um grande jornal. Não deu. Mas fiz muita coisa bacana em redações diferentes. Estudei matemática finaneira (sim, a menina que bateu na professora de matemática, no segundo ano primário) e fiz análise de mercado para um grande jornal. Fiz análise com terapêuta tb.

Cansei das redações. Fui estudar as redações e virei professora. Mas não se ensina nada nessa vida. Só a rua. Professora de mim mesma, compartilhando o que aprendo. Tenho uma necessidade quase que patológica de aprender, de encontrar sentido, de fazer perguntas novas.

A maior professora: a rua. A maior lição: Descobrir que um "sim" é a melhor resposta. E saber a hora correta de soletrar um santo "não"!

Percebi que um abraço cura qualquer dor de alma, um sorriso opera milagres. Silêncio faz bem. Gritar também. E quem não teve abraço na vida, precisa urgentemente aprender a abraçar.

Fiz as pazes com Deus (ou o com o que queiram chamar de). Fiz as pazes com meu cabelo cacheado, com minhas sardas e com esse meu jeito arisco, selvagem, estranho, arredio. Tirei as armas escondidas nas botas. Doeu. Foi a parte mais difícil. Vi que o sol nasce e a noite vem, chove e pára de chover, independentemente do que eu sinto. Tudo é muito mais e maior que meu umbigo.

Viajei pelo mundo e decobri que meu amor, meus amigos (que tb são família), minha família (não necessariamente a família consanguínea), flores, bichos, música e chocolate precisam estar sempre, no máximo, a poucas horas de distância.

Há alguma paz. E muita muita beleza. E muita força. E sobretudo há este espaço para falar e saber que as pessoas que aqui estão são os meus "brothers in arms".

Daí ouço no rádio que domingo tem que votar. Ai que preguiça.... Nunca fiz parte da manada, já disse.

A chamada "festa da cidadania" é tão pequena e medíocre perto da festa que é estar viva, olhando tudo -e mais um pouco - o que escrevi/viv aqui... Endendeu? Se não entendeu, também não tem problema. Está tudo certo. Eu é que precisava entender.



* Nancy Nuyen é jornalista, professora, roqueira, anarquista, livre e inadequada. Ainda contribui religiosamente (no melhor sentido da palavra - se é que existe) aqui no I.N.T.E.R.V.E.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.4.N.A. ás 6.as feiras*







quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dura lex, sed lex(?) - C.O.L.U.N.A. H.U.M.4.N.A. - Por: Michel Siekierski





Fala galera! Beleza? Bom, esta semana gostaria de compartilhar um questionamento que vem sondando minha mente nos últimos dias: todos sabem que nós, seres humanos, fomos projetados para viver em grupos e, assim sendo, foi necessário que todos abrissem mão de certos interesses pessoais em prol do interesse coletivo e, consequentemente, de uma convivência pacífica. É o chamado “Contrato Social”, de onde vêm as leis (quando me refiro às leis, entenda-se toda e qualquer norma jurídica).

Logo, as leis são, em suma, normas de convivência entre os seres humanos, sempre visando o melhor para a coletividade. Esta é a base de todos os povos que habitaram nosso planeta desde o início dos tempos.

Baseado neste conceito, somos bombardeados, de uma forma ou de outra, pelos mais variados meios educativos (pais, escolas, universidades, imprensa...) com a seguinte mensagem: RESPEITE A LEI. O respeito à lei é, inclusive, colocado como um pré-requisito mínimo para que uma conduta seja considerada ética. Será?

Ora, se está claro que o limite dos homens é a lei, não ficou nem um pouco claro quais são os limites da lei! E qual conduta deve ser adotada quando esta ultrapassá-los? O que fazer se a própria lei, por si só, for antiética?

Sei que, nesta hora, alguns devem estar pensando que as leis são elaboradas por membros do Poder Legislativo, através de representantes eleitos pela população, de forma democrática, bla, bla, bla, bla...

Em primeiro lugar, basta olhar o número de Medidas Provisórias assinadas pelo presidente nos últimos anos, as quais passam por cima, tanto de seus requisitos mínimos (urgência e relevância), quanto do Poder Legislativo, para observarmos que as coisas não funcionam exatamente desta forma. Em segundo lugar, democracia e ética também não são palavras sinônimas: basta lembrar que Hitler chegou ao poder de forma absolutamente democrática.

Vejam, em nenhum momento pretendo fomentar o desrespeito às leis e nem menosprezar a importância delas. Só quero dizer que as leis, assim como qualquer outra coisa, também merecem ser questionadas, afinal, elas foram feitas por homens que, além de serem passíveis de erros, podem não estar colocando os interesses da coletividade à frente dos seus.

Sabendo disso, pergunto: foi antiético o cidadão que vivia na Europa nazista, mas que se recusou a revelar o esconderijo de seus vizinhos judeus à Gestapo, conforme mandava a lei? É antiética a empresa que, no país com uma das maiores cargas tributárias do mundo, ao não receber as restituições de impostos devidas pelo Governo, decide passar a sonegar os mesmos? É antiético aquele cidadão que vive em um regime de ditadura e faz críticas ao governo de seu país? E o homem que foi condenado injustamente e foge da cadeia? É antiético também?

Relembremos, por um instante, alguns dos grandes criminosos da humanidade, cada um em sua época: Moisés, Jesus Cristo, Galileu Galilei, Gandhi, Nelson Mandela, Fernando Henrique Cardoso, Chico Buarque... Algum comentário se faz necessário?

Este raciocínio também funciona da forma inversa: é ético o réu que mente em juízo, mesmo que a lei lhe confira este direito? É ético o parlamentar que comete injúria, mesmo que a lei lhe confira imunidade contra este crime? É ético o publicitário que coordena campanhas de políticos publicamente conhecidos como corruptos, mesmo tendo amparo legal para isso? Será?

A ética é muito maior do que qualquer pessoa, norma jurídica, sistema de governo, religião e, até mesmo, do que a própria coletividade! Ser ético é fazer a coisa certa e, sim meus amigos, muitas vezes a coisa certa é contrariar leis e a própria coletividade (como foi o caso da Alemanha nazista).

Resumindo, as leis são extremamente importantes e devem ser respeitadas, mas elas não devem ser, jamais, a base de nosso convívio social. Tal papel cabe à ética: ela é quem deve reger todo o nosso sistema normativo, servindo de base para as leis!



“Uma coisa não é justa porque é lei, mas deve ser lei porque é justa.”

- Barão de Montesquieu



Por hoje é só, pessoal! Até quinta que vem!





*Michel Siekierski é uma pessoa com princípios e valores arraigados, amante dos pequenos prazeres da vida, que não tem medo de expor suas opiniões e nem de mudá-las, viciado em pensar, questionar e refletir, apaixonado pelo ser humano e colaborador do I.N.T.E.R.V.E.N.Ç.Ã.O H.U.M.A.N.A às quintas-feiras.*

Twitter: @michelsieki



Tio Grubals foi dar uma voltinha



Tio Grubals foi passear no bosque, enquanto o seu Lobo não vem.

Mas semana que vem, certeza que ele está por aí. E com o resultado da eleição, ou algo menos nojento. Afinal de contas, o que passa na cabeça do Mr. Grubals Psôa é imprevisível na maioria dos casos. Mas que vem algum ponto de vista fantástico, é fato.

Sentimos sua falta titio. Continue direcionando e despindo as ilusões brasilianas do país bunda-rebolation e a maioria acéfala.
Essa é umas das maiores intervenções possíveis.


Abraço.



T.U.R.Ô.
Exército de um homem só do I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.4.N.A.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

QUINTO ANDAR - COLUNA AVALIASOUND - Por: Gus Galuppo*



“O que é o Quinto Andar?


Deixe-me pensar bem

Que ai eu não minto ao explicar…”



PEGA ESSA:
http://www.blogger.com/goog_1075326092



Formado em 1999 (virada do milênio), o grupo carioca tinha o intuito de fazer um rap diferente do que era apresentado em São Paulo. Ironia, rima, métrica, flow e beats sensacionais. Quando me perguntam se um dia os beats nacionais chegarão perto dos beats lá de fora a resposta é a seguinte: “Se um dia vão chegar lá?? Cara, os princípios do rap são os mesmos mas a forma de apresentação é diferente.” E outra, irmãozinho, se você escuta rap por causa do beat desiste. Presta atenção na mensagem (não quero desmerecer a batida, longe disso).

Tudo começou na garagem. De Leve, Shawlin e DJ Castro eram os integrantes mais ativos da banda enquanto contavam com participações especialíssimas de Bruno Marcus e Kamau.

O grupo era totalmente contra o consumo exacerbado e contra o ritmo que a industria musical vinha levando (vinha?). Se você, que me lê agora, chegou a dar uma espiadinha no primeiro texto viu que eu começo com a seguinte frase “A industria precisa dos músicos, mas os músicos não precisam da industria”. Essa é uma frase usada no CD dos caras na musica “Melô do Piratão”.



SEGUE: http://www.youtube.com/watch?v=_Z11vhGtu3Y



Embora a galera do Quinto Andar tenha lançado apenas 1 CD (Piratão) as musicas são muito bem interpretadas e bem argumentadas a ponto de fazer um individuo mudar algumas atitudes perante a sociedade brasileira. Como sempre, o rap traz a verdade incontestável a tona.



RAP DO CALOTE: http://www.youtube.com/watch?v=y1nn7BqrusQ



E aí, vai dar o calote???

Quando comecei a escutar Quinto Andar estava decidindo o que faria de faculdade e adivinhem só? Demorei muito até optar por Publicidade e Propaganda por causa da musica “Melô da Propaganda”. Cara, de alguma maneira você ta no sistema. É hipocrisia dizer que não. Como já disse por aí, cada um com seu entendimento. Explicações a parte, é um som que eu curto muito, por que, claro, antes de saber no que vai trabalhar é preciso saber muitas verdades sobre este.



Caso a parte: conheci o T.U.R.Ô. na faculdade e lembro muito bem como ficávamos impressionados com os números exorbitantes que envolviam a publicidade.



Opa, Melo da Propaganda: http://www.youtube.com/watch?v=H7rsqhuj-Q0



Nessa session não teremos o já costumeiro Breve Histórico. Afinal a banda formada em 1999 e dissolvida em 2005 produziu apenas 1 CD, porém com musicas que iram perpetuar o mundo do rap nacional. Em 2002 a galera fez um vídeo clipe da musica “Eu Rimo na Direita + Som p/ Pista” junto ao diretor Apavoramento Sound System e o grande rapper Marechal. Sucesso absoluto. Mais tarde a faixa foi incluída ao CD solo do De Leve (Estilo Foda-se). No mesmo ano a banda concorre ao Prêmio Hutúz – o mais importante do rap brasileiro- na categoria Revelação, mas acabou perdendo para Sabotage. Em 2005 o grupo finalmente lança seu ilustre CD Piratão. Com os sucessos “Rap do Calote” e “Melô do Piratão”. Na verdade o CD inteiro, sem exceção, conta com DIAMANTES BRILHANTES. Vamos a eles:



Esse Planeta: http://www.youtube.com/watch?v=5HpJEFYFvMI



Melô do Vacilão: http://www.youtube.com/watch?v=qRVDHWLs72w



Contratempo: http://www.youtube.com/watch?v=xd8IcSbHOB0



Como disse, são muito boas. Quem ficar instigado com o som, vale a pena dar uma fuçada. Os caras tem bastante som que não entrou no CD. Aliás, apos algum tempo depois do termino do grupo alguns dos integrantes voltaram e fizeram um outro CD, dessa vez o último, porém com um nome diferente: SubSolo e o álbum intitulado “Ordem de Despejo”. Esse foi o marco final. A volta dos que não foram. Afinal, Shawlin, De Leve e DJ Castro mantiveram carreira solo (admirável por sinal) para finalizarem a parceria de maneira classuda e com a mesma postura. Essa foi a ordem de despejo e para não passar batido ai vai um som do SubSolo e uma das musicas do Quinto Andar que não entrou no CD.



SubSolo – Limpe seu Coração: http://www.youtube.com/watch?v=GcoU-ICwtGQ



Quinto Andar – A Lenda: http://www.youtube.com/watch?v=PTGHVvrplPs



Escutem mais rap! Vale a pena. MENSAGEM E BEAT.

Grande abraço





JOGOS HUMANOS - Café Comportamental - Por: Julia Chaim




Jogos Humanos




Jogamos o tempo todo. Jogamos com nós mesmos e principalmente com os outros. Jogamos de acordo com nossas necessidades e limitações.

Limites que todos possuem, particulares e privados. Alguns ainda não conscientes, mas que todos tem limites é fato. E o jogo é a arma que temos para não ultrapassarmos estes próprios limites, e também para que estes não se tornem públicos, visíveis e passíveis de julgamento.

São jogos automáticos, com regras flexíveis, de acordo com o momento e os participantes. Sair da tal “zona de conforto” é realmente difícil. Temos que nos proteger. Nos esconder, nos disfarçar... Quem é estúpido o suficiente para expor todas as suas fraquezas, vontades, desejos? Quem quer dar esta colher de chá para todos os outros? Quem vai ser o primeiro a ser transparente sem medo dos julgamentos e correr o risco de ficar sozinho observando todos os outros ainda se escondendo?

E quem quer brincar de “eu já me despi de tudo isso, não me importo com os outros...”?

Há quem chegue muito próximo disso, mas as defesas são naturais e achar que não utilizá-las é sinal de liberdade é uma impressão equivocada. Precisamos delas. Os jogos são práticas espontâneas, são maneiras sutis de trabalharmos nossas limitações, medos, angústias... São até formas de respeito para com o próximo.

Qual o problema em ser humano? Qual o problema no ser humano?

Cada um com seu tempo. Não há problema algum nas nossas proteções. Problema está em não se jogar limpo, em reconhecer as limitações alheias e utilizar as informações para conseguir algum tipo de vantagem. Afinal de contas, jogar com a vida dos outros não vale e é regra universal: Não pode!

Liberdade é fazer um jogo bonito. É saber enxergar cada lance. É admirar manobras. É aprender. Ensinar. Liberdade é ser e deixar os outros também ser. Liberdade é quando se chega junto.




*Júlia Chaim é jogadora titular, comentarista, zagueira marcadora homem-á-homem e barista de quebra. Atende por 'Juju pé-de-anjo' ou 'sorriso' e ainda escreve para o I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.4.N.A. ás 3.as-feiras*












segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Essa tontura de querer viver - COLUNA PULP FICTION - Por L´Pil



É esquisito, mas sempre orientei minha vida no sentido de não ter laços, de ser independente e de poder cair fora na hora que quisesse. Acordar com as mesmas vontades (de coisas e pessoas) por mais de 5 dias seguidos sempre me pareceu loucura distante, chatice. Enjôo fácil, me canso e desisto logo. Sempre tive amor escasso, chegava até a desejar sorte pros que tentavam, mas sabia que os encontraria cedo ou tarde no mesmo lugar de sempre: Lá, no fundo do poço.


Foi indo assim, alguns amigos tentavam me direcionar para mudanças, mas eu havia me esquecido de como conviver. Tentaram me fazer acreditar, mas a vida tava sempre desmentido tudo...

Ja eu, eu mentia pra cacete! Mentia pra não me ferirem e assim tinha mais tempo pra eu mesma me ferir, sem prestar atenção se estava ferindo mais alguém.

E ria, sempre que escutava algum fragmento de conversa no metrô ou na rua, ou quando sentava pra tomar café e escutar pessoas e suas esperanças apaixonadas, quase mijava nas calças, de rir da teimosia humana, por acreditar nessas coisas de querer bem, de respeitar e tudo. Até então o que mais me parecia lógico era a velha sequência de que: você conhece uma pessoa, daí você beija essa pessoa, lambe essa pessoa e depois o que mais? Somem um do outro como se nada tivesse acontecido. Tudo isso aí sempre teve muito fundamento, e acredito que não seja só no meu ponto de vista.

Mas a coisa é que de uns tempos pra cá eu tenho visto certa diferença nesse meu modo de enxergar, algo como se eu tivesse comprado uma flanela nova e desembaçado a lente da minha luneta velha. De uns tempos pra cá comecei a reparar numa certa ausência que me resseca as palmas das mãos de carícias não dadas, como se eu tivesse reservado todas para alguém.

Alguém que me deixa dias à mercê de visitas adiadas e encontros transferidos, que me da a sensação de estar entrando num lugar que não me pertence, mas ocupando o espaço que me é destinado. Tudo bem, com a condição de que esse alguém aceite tanto meus sonhos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Que venha a mim sem meios-termos, mais ou menos ou qualquer coisa. Preciso da brancura dos dentes, alguns abraços, a presença suave, conversas que me façam sorrir e algum nível de embriaguez.


Sabe, a gente ta sempre precisando de alguém assim, pra rir de si mesmo quando chegar ou quem sabe sair; do fundo do poço.
 
 
 
*L´Pil é publicitária, corridíssima e pede desculpas pelos últimos tempos. Tem comprometimento e respeito, e SEMPRE merece estar conosco. E ainda contribui pro I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.4.N.A. ás segundas-feiras*

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A melhor filosofia é prestar atenção. COLUNA: NA CONTRAMÃO - Por: Nancy Nuyen



A melhor filosofia é prestar atenção



*por Nancy Nuyen


“As luzes da cidade, não chegam às estrelas, sem antes me buscar” (Rita Lee).


Hoje eu quero falar de doçura, graça, beleza, delicadeza. Sim, eu sei, totalmente fora de moda.

Mas quem disse que eu tenho que estar “up to date?” Já disse aqui que eu não tenho que nada, então...

Quero falar de:

Algo como aquela nuvem que parece algodão doce, algo como o cheiro de café pela manhã ou a paz de dois, deitados, lado a lado, sem precisar conversar. Da delicadeza de um sorriso, de uma mão sobre outra mão. A delícia do vento de primavera no rosto. A graça e a doçura no olhar do cão. A doçura do doente, no hospital, que sorri e brinca com a criança que chora ao lado.

A delicadeza de não precisar perguntar. E saber. E calar.

A delicadeza de andar com balas no bolso para adoçar a mágoa dos amigos. A graça da folha rodopiando ao vento. A leveza da borboleta azul e o cuidado não menos suave da abelha bebendo na flor.

Há a beleza (e uma certa força, que subverte tudo) do verde que brota entre as placas de concreto na calçada, e que um dia andando de cabeça baixa, chorando, eu vi e nunca esqueci.

A beleza que nenhum cosmético oferece: o brilho no olhar e aquelas abençoadas rugas de quem ri com os olhos quase fechando.

A graça do casal de velhinhos que vai comprar sonhos na padaria, à tarde, de mãos dadas.

Há, ainda, o barulho da ventania nas folhas das árvores e o som da água escoando entre as pedras. Os grilos cantando nas noites quentes e as aves conversando na janela.

O silêncio nobre - e a expressão compassiva e bela – dos que ouvem com atenção e sem interromper.

A graça no rosto das pessoas logo que acordam pela manhã (sempre achei que o rosto, nessa hora, revela uma viagem gostosa, assim como alguém que chega de longe... longe...). É a hora do rosto mais lindo, zoado e amassado, do belo olhar perdido, ao contrário do que a mídia preconiza.

O caminho insondável das formigas no jardim. A beleza daquelas pedrinhas redondas no leito do riacho. O barulho de crianças rindo.

O som da voz de quem a gente ama. As fadas e os duendes que cuidam dos jardins. O cheiro da chuva na terra. O abraço inesperado, a flor inesperada, o café inesperado, o olhar inesperado.

Um certo brilho no cabelo, contra o sol, meio que cor de folha de outono. Olhos que não são castanhos e nem verdes.

A mão do trabalhador que planta e a mão da mãe que cozinha. É tanta beleza que fico um tanto fora do mundo, difícil explicar. Estou tentando. Preciso tentar.

Isso tudo, sem falar na cara de interrogação sincera de quem quer entender; ou da graça delicadíssima dos pezinhos do pardal, se equilibrando nos fios.

E aquela senhora de cabelos branquinhos (um anjo?) que vende balas e doces na caixa de papelão, na rua, arrumando simetricamente - e muito compenetrada - as balinhas de goma, ao lado dos pirulitos, depois os chicletes? Capricho sorridente.

Meu olhar – aparentemente distraído – gira como um HD e fica registrando essas coisas, momentos, passagens...

E me dá uma alegria enorme, assim, de graça, que não posso explicar. É como se estivesse tudo certo. Como se estes momentos fossem os sagrados. Como se nestas dobras de tempo que quase ninguém vê a vida acontecesse leve, suave, com sentido. Acho que isso é um despertar... e se não for, deve ser algo próximo disso. Que alegria é essa? Que abraço sentido é esse? Que festa é essa aqui dentro?



A música suave vem para a língua, cantarolando sem querer. E a certeza do encantado (eu fecho os olhos, vejo e sinto) revela o dia com uma exatidão mais que matemática, com a graça e a delicadeza silenciosa de quem anda descalça (o) pela casa.

De repente, vontade de comer doce. Ia bem aquela maçã caramelada de vermelho das festas juninas, que lambuza, adoça e faz rir. Brigadeiro de panela. Pode ser café bombom, cantando Rita Lee: “A gente não consegue... ficar indiferente... debaixo deste céu...!”

Só quando se insinua, ainda que super remota, a possibilidade de ficar sem aquele sorriso, o olhar ou aquela voz, ou os pezinhos do pardal, tudo o que eu disse aqui fica extremamente claro para mim. E é uma festa. E eu fico sorrindo.

O resto é filosofia.



*Nancy Nuyen é jornalista, professora, roqueira, anarquista, normalmente inadequada, livre e feliz.*

p.s.: sem imagem pq o blogger bla bla bla...





































quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nostalgia?! Cuidado! É uma armadilha!- COLUNA H.U.M.4.N.A - Por: Michel Siekierski



Cuidado! É uma armadilha!



Quantos de nós já não ouvimos, ao menos uma vez, de nossos pais ou avós as seguintes frases: “...as coisas já não são mais como eram antigamente...” ou “...o mundo está à beira do abismo...” ou então “...no meu tempo as coisas eram melhores...”. Enfim, quem nunca, direta ou indiretamente, foi vítima da NOSTALGIA?

A palavra “nostalgia” vem do francês nostalgie e, segundo o dicionário, quer dizer: 1: Tristeza profunda causada por saudades do afastamento da pátria ou da terra natal. 2: Estado melancólico causado pela falta de algo.

Bom, o que importa para nós é a segunda definição: culturalmente, nos referimos à nostalgia quando falamos daquele eterno e constante sentimento de saudades; àquela sensação de que nada nunca será tão bom quanto era no passado.

A nostalgia é, na verdade, uma grande peça que o cérebro nos prega. Segundo matéria publicada na revista americana LiveScience, o nosso cérebro, por influência das nossas emoções, armazena de maneiras completamente distintas as memórias ruins e as boas (http://health.newsvine.com/_news/2010/10/12/5279623-bad-memories-stick-better-than-good-ones).

Segundo a pesquisa, quando passamos por uma experiência ruim, como um assalto ou acidente de transito, nossas emoções “avisam” nosso cérebro, que passa a funcionar com a maior eficiência possível, memorizando detalhes que, em outras situações, passariam despercebidos. Isso faz parte de um mecanismo de sobrevivência que temos, o qual permite que, através do armazenamento de dados precisos do evento, aprendamos a lidar melhor com ele, da próxima vez em que ocorrer.

Em contrapartida, no caso das lembranças boas, como nosso casamento, formatura ou nascimento do filho, e lembranças normais, como um simples dia de trabalho, o cérebro não recebe este tipo de “aviso”, focando-se apenas no principal e ignorando os detalhes que, com o passar do tempo, serão substituídos por memórias de que, naquelas situações, tudo correu uniformemente bem. Por exemplo, imagine que, no momento do nascimento de seu primeiro filho, você passe por situações como: quase bater o carro a caminho do hospital, levar uma multa por alta velocidade, ter dificuldades em conseguir falar com o ginecologista, demore a ser atendido na maternidade, entre outras tantas coisas desagradáveis que estamos sujeitos neste momento tão mágico. Com o passar do tempo, a tendência é que todos estes detalhes desagradáveis caiam no esquecimento.

A pesquisa ressalta ainda que, por mais certeza que tenhamos acerca dos detalhes entorno de eventos positivos, ou regulares, pelos quais passamos, existe uma grande probabilidade de eles não terem ocorrido exatamente da maneira como lembramos.

E é exatamente aí que está a pegadinha! Ora, se as experiências consideradas normais e cotidianas, com o passar do tempo, passam a ser lembradas, de maneira geral, como boas, será sempre desleal compará-las com as experiências normais e cotidianas mais recentes, cujas lembranças ainda estão acompanhadas de detalhes mais precisos e, digamos, mais realistas.

Por isso, quando alguém mais velho se vangloriar de como TUDO era melhor em sua época, dê os devidos descontos e perdoe-o, pois não se trata de um mentiroso e sim de apenas mais uma vítima de um truque do cérebro. Acreditem: vocês também repetirão as mesmas frases chatas aos seus filhos e netos!

Importante: por mais absurda que a situação possa parecer nos dias de hoje, se na época em que ela ocorreu era considerada normal, com o tempo, nosso cérebro se lembrará dela como algo bom, em todos os seus detalhes.

Neste sentido, a internet e a liberdade de imprensa também ajudam a criar esta ilusão, pois fatos absurdos que aconteciam antigamente e não chegavam ao conhecimento da população, agora chegam com a velocidade de um raio!

Um bom exemplo disso é o crescimento no número de denuncias de corrupção na política, que parece nunca ter sido maior, certo? Mas pare pra pensar: Sarney, Renan Calheiros, Collor, Maluf, Quércia, José Dirceu, Palocci, Genoíno, entre outros, estão na política há décadas! E será que só resolveram começar a roubar agora? Ou será (mais provável) que, simplesmente, agora é que tudo está vindo à tona?

Sendo assim, tenham muito cuidado com as memórias e impressões do passado e combatam a desestimulante e inverídica nostalgia.

Afinal, quando, exatamente, as coisas eram tão melhores? Há vinte anos atrás, na época da inflação e da recessão? Não? Não voltei o suficiente? Que tal há quarenta anos atrás, durante a ditadura no Brasil e a Guerra Fria no mundo, quando se vivia constantemente sob ameaça de um desastre nuclear? Também não? Ok! Que tal há setenta anos atrás durante o nazismo? E durante a Primeira Guerra Mundial? Era melhor também? Quem sabe durante a escravidão dos negros? Durante a Inquisição na Idade Média?

Convenhamos: NÓS NUNCA ESTIVEMOS MELHORES!

É evidente que ainda há muito para ser feito, mas em comparação com o passado, nunca o ser humano foi tão valorizado, nunca os direitos dos animais estiveram tão em pauta, nunca se falou tanto em preservar o meio-ambiente, nunca a democracia foi tão forte, nunca a educação e a informação foram tão acessíveis, nunca as taxas de mortalidade infantil, analfabetismo e natalidade foram mais baixas, nunca os empregados e os consumidores foram tão respeitados, nunca a descriminação e o preconceito foram tão combatidos... Nunca, nunca, nunca!

Por isso, tire o máximo de proveito da época maravilhosa em que vivemos, desfrute de todos os avanços atingidos pelas gerações passadas, deixe novos avanços para as gerações futuras e lembrem-se:



“O passado é lição para se meditar, não para se reproduzir.”

- Mário de Andrade



Valeu galera! Até quinta que vem!





*Michel Siekierski é uma pessoa com princípios e valores arraigados, amante dos pequenos prazeres da vida, que não tem medo de expor suas opiniões e nem de mudá-las, viciado em pensar, questionar e refletir, apaixonado pelo ser humano e colaborador do I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O   H.U.M.4.N.A às quintas-feiras.*






Obs.: A imagem será postada depois, pois, nosso parceiro BLOGGER não está contribuindo para carregar a imagem.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Debates do segundo turno e segundas intenções - Por: Grubals Psoa



Acompanhei os debates pela TV...
Além de ver as duas figuras falando um monte de abobrinhas,
o mais triste é ver nos olhos deles que estão mentindo, dissimulando.

Não vejo nos dois e nem senti algo de bom como presidentes do país...

Os olhos não mentem...

Acho interessante um monte de pessoas na internet, no facebook torcendo para este ou aquele candidato;
vejo até uma certa infantilidade nestas torcidas sobre quem é melhor, quem é pior... Acho até engraçado ver as pessoas cheias de razão torcendo com paixão... ( paixão é cega o amor enxerga...)

Me pergunto porque tenho um senso crítico tão cáustico, se não seria menos doloroso ser um acéfalo brasiliano que curte carnaval, faustão, programa do gugu, big brother e fazenda...

Minha consciência me conforta... apesar da dor, sinto-me mais próximo do meu espírito e de quem realmente sou...

Isso não tem preço!


Prefiro continuar sendo um alienígina neste país, do que ser um idiota.


Viva a minha liberdade de escolha!



*Grubals Psôa é brasileiro. Colabora pro I.N.T.E.R.V.E.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.4.N.A. ás 4.as feiras. E ponto final*

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Poder: Quer? - Café Comportamental - Por: Julia Chaim




PODER: QUER?






Acredito que não há exagero em dizer que nenhum ser humano sabe lidar com o poder ou tem a consciência do tamanho da responsabilidade que vem junto com ele.

O poder é transformador. Pode enlouquecer um indivíduo que, tendo a posse do poder, descobre que pode resolver, que tem a palavra final, que necessita da sabedoria e da grandeza de reconhecer qual a melhor direção. E pode enlouquecer um indivíduo que, tendo a posse do poder, passe a acreditar que a conquista foi feita e assim pode fazer o que quer, como quer e da forma que quiser.

Nunca estamos prontos para o poder. As opiniões sobre ele mudam completamente vivendo a experiência, sentindo na pele...

Sempre pensamos primeiro na gente e nos nossos. E isso não é errado, creio eu. Porém, em posse do poder, temos que saber pensar no todo e isso pode significar que o que julgamos melhor pra gente, não seja o melhor para todo mundo... E então teremos que nos prejudicar? Pensamento egoísta, hein?!? Pode ser, mas também é inevitável...

Então tá, pensemos no bem geral... Mas e aquele fulano que aparentemente tem o mesmo poder que eu? Será que ele tá pensando nele ou em todo mundo? Se ele estiver pensando em todos, talvez eu possa pensar em mim, não vai prejudicar tanto... E se ele estiver pensando só nele, serei eu o otário a pensar no resto e assim ficar assistindo ele se dar bem?

Difícil... Complexo porque quando estamos fazendo bem aos que estão próximos de nós, ingenuamente acreditamos que estamos sendo generosos. Pensamos: “Ah, se eu tivesse o poder, resolveria tudo”. E será que se outras pessoas tivessem este poder também resolveriam? “Não acredito que ele, podendo fazer diferente, fez isso com você!”. Será que a gente, podendo fazer diferente, não faria da mesma forma?

Talvez a gente passe por essa vida sem nunca ter poder algum e não vivendo a experiência não saberemos como de fato agiríamos na situação. Mas a reflexão sobre o assunto pode nos ajudar a lidar com a possibilidade de um poder qualquer e ainda nos auxiliar a compreender as direções seguidas por quem detém o poder.

Refletir para compreender e para enfrentar. O poder de argumentar nós já temos, cabe a nós lapidá-lo.

Júlia Chaim



*Júlia Chaim é a menina com maior sorriso da roça, pensadora e uma das almas mais limpas (e lavadas!) de toda a rede. E ainda serve o café comportamental ás 3.as feiras, aqui no I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.4.N.A.*

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eu não tenho que nada, cara pálida! COLUNA NA CONTRAMÃO - Por: Nancy Nuyen



Eu não tenho que nada, cara pálida!



*Por Nancy Nuyen




Tem que ser moderna. Tem que acordar cedo com o cabelo alisado via formol, porque é assim que quer o mercado. Tem que estar bronzeada, maquilada, bem vestida e engolir uma refeição light para manter a magreza exigida, além das “horas academia”. No trabalho, competir, do alto dos sapatos de salto e bico fino. Usar “tailler” (o que remete aos uniformes militares...) é recomendado. As crianças ficam em casa com a babá ou na creche ou na escolinha, porque é preciso trabalhar para pagar a babá, a creche ou a escolinha. O marido, namorado, pai dos filhos, saiu antes, porque precisa pagar, pagar, pagar... Consumir, consumir, consumir.

Casa na praia, carro do ano, roupa de grife, plástica, botox, psicanalista, endocrinologista, enxaqueca, cólica insuportável no alto dos saltos (“use o absorvente X, você pode ficar o dia todo em pé que não mancha”). Nem pensar em tomar um banho neste dias, no local de trabalho é impossível então tem que usar o absorvente X, mais remédio para cólica e enxaqueca. O chefe – ou a chefe - nem pode notar, pois é preciso pagar a babá, a creche ou a escolinha.

Trata-se de uma mulher emancipada, moderna, linda, antenada etc e tal.

No fim do dia, se jogar no sofá e saber das crianças pela babá, inspetora, professora. O marido, namorado, pai dos filhos, pede comida pelo telefone. Ambos desmaiam no sofá. As crianças – depois de escovarem os dentes direitinho, para o beijo asséptico de boa noite – ficam jogando videogame.

No sábado, pedicure, manicure, depilação, cabelo, supermercado com as crianças (para alívio, confinadas naquela salinha de recreação dos supermercados, enquanto ela faz as compras). Ele, o provedor trabalhador competitivo. Ela, a administradora trabalhadora competitiva. Ele se prepara para o futebol, cerveja, clube, onde fará contatos comerciais importantes.

Trata-se de um negócio, de uma empresa. Trata-se da chamada modernidade.

Disseram que ela jamais deveria dizer a ele: Eu te amo! (Sob pena dele se aproveitar disso para machucá-la, mais cedo ou mais tarde).

Disseram que ele jamais deveria dizer a ela: Eu te amo!(sob pena de ser subjugado, hora dessas).

O pacto é fingir individualidades plenas, manter um “espaço para respirar” de alguns bons metros, preferencialmente sem contato visual. Fragilidade é crime. Contrato perfeito. Sim, eu sei, não é fragilidade, trata-se de coragem, mas, na modernidade, coragem é enfrentar o mercado, pagar a babá, a creche ou a escolinha e delegar a cultura, os princípios, os valores éticos, humanos, daqueles que estão em formação para a babá, a creche, a escolinha, o videogame, a televisão...

Não parece necessário ensinar que a criança deve respeitar os menores e os animais, o que vale é a “ética” dos vencedores no mundo do trabalho. E isso a criança começa a aprender cedo, passeando com os gerentes do “negócio casamento família normal e feliz” no shopping e exigindo suas roupas, sapatos, cosméticos, videogames. Sim, ela cresce e reproduz exponencialmente o quadro descrito.

As feministas e outras patrulhas pregam que essa “igualdade” é bacana.

E eu - agora embaixo da mesa para fugir dos ovos e tomates que vocês provavelmente vão arremessar em minha direção - gostaria muito de ter vivido no tempo que a mulher bordava, tomava chá, brincava e conversava com os filhos, cozinhava para o seu homem, escrevia cartas, tocava piano, cuidava das flores...

Ando farta de ter que ser moderna, ter que ser igual, sabe? Eu não tenho que nada!

Sim, conquistas importantes estão aí: voto, pílula etc e tal... Mas muito se perdeu no caminho, muito precisa ser revisto.

Não sou - e nunca fui - feminista. Me enoja reproduzir o que há de pior no chamado mundo masculino: mundo feito pelos meninos que, na infância, ficaram com a babá, na creche ou na escolinha, curiosamente sob os cuidados de mulheres modernas.

Não me agrada “competir no mercado” e também não aceitaria ir para a guerra matar. Gosto que abram a porta para eu entrar, gosto de receber flores e detesto trabalhar com cólica (queria ficar em casa nestes dias, em paz). Não quero uma empresa-família.

Quero seres humanos – homens ou mulheres, independentemente de identidade social, cor, raça, religião, opção sexual, religiosa etc – melhores e diferentes. Diversidade é riqueza. Não temos que ser iguais e, muito menos, seguir como ovelhas o que manda a “nova” ordem mundial.

Amor é riqueza e...Crianças crescem. Viram adultos. Penso muito nisso. Humanidade... É possível ainda? Penso também que deveríamos interromper este ciclo empresarial familiar. Viajei? Muito provavelmente... Mas é difícil escrever sobre o que não dá lucro, né?





* Nancy Nuyen é jornalista, professora universitária, anarquista, roqueira, nosso orgulho e colaboradora do I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O  H.U.M.4.N.A.*










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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

No.4 - TRISTEZA - Por: The Cramps




Nº 4



TRISTEZA


Um buraco dentro de si. De si mesmo, um buraco. Coração já não bate; alma já não tem... vida já se perdeu e o amor morreu...


Quando se está pronto á morte, quando a luz se apaga e se perde a esperança, o suicídio se torna algo tangível e próximo. Como um primo distante que te envia uma carta dizendo que

está indo ao seu encontro...

rahrahrah...

a risada do EXÚ que está próximo.

Esperando sua morte, pelas suas próprias mãos

...rahrahrah...

a risada dos invejosos de plantão,que querem toda sua dor e agonia, onde esperam seu erro para gozarem de alegria...

A tristeza está presente todos os dias. A tristeza está presente em todos os corações delinqüentes; de pessoas de vida, de imprestáveis regentes, de violentos dementes, que

prezam pelas putas ferventes, na frenética madrugada ardente.




*The Cramps é poeta do inferno, insano, adepto do rock'n'roll e ainda procura emprego. Ahh! E colaborador do I.N.T.E.R.V.E.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.A.N.A. ás 5as. feiras*

Metamorfose - Coluna H.U.M.A.N.A.- Por: Michel Siekierski





Coluna H.U.M.A.N.A



“Eu prefiro ser... essa metamorfose ambulante... do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...”. Já se passaram, se não me engano, 22 anos desde que o nosso saudoso Raulzito nos premiou com esta belíssima canção. Tão gênio que, somente após todo este tempo, posso dizer que compreendo, exatamente, o que ele queria dizer, em toda sua profundidade.

Digam-me uma coisa: quando foi que a mudança, seja ela de opinião, de postura ou de atitude, passou a ter uma conotação negativa? E por quê?

Veja o caso de toda essa discussão gerada em função de uma mudança de opinião da candidata à presidência, Dilma Rousseff, sobre o aborto (não vamos discutir a questão do aborto neste momento, mas apenas analisar o comportamento da candidata). O problema principal não foi ela ter mudado de opinião, mas sim dizer que não mudou, negando que um dia tenha dito o que todos sabem que disse. Ora, por que, simplesmente, não esclareceu desta forma: “Realmente eu disse isso, o que não me impede de refletir mais profundamente sobre determinado assunto e mudar de opinião sobre ele. Isso faz parte do processo evolutivo.”? Pronto! Caso encerrado! Mas ao invés disso, prevaleceu o medo e a vergonha de admitir que MUDOU! E o pior, é que vemos isso aos montes em nosso cotidiano. As pessoas fogem das mudanças o tempo todo.

Se falamos tanto em crescer, evoluir e melhorar, não estamos exatamente falando em mudanças? Como é possível melhorar sem mudar? Fico extremamente frustrado quando reencontro um amigo que não via há anos e percebo que seus discursos e opiniões continuam exatamente iguais. É como se tivesse parado de evoluir, de pensar... como se tivesse parado no tempo.

Já vivenciei, inclusive, situações em que, ao elogiar a pessoa em função de uma mudança (absolutamente nítida e positiva) que ela teve, fui extremamente repreendido e desmentido por ela, como se a estivesse acusando de um crime: “Não! Não mudei, não! Continuo o mesmo de sempre (como se isso fosse algo bom)!” Por que a negação? Por que a vergonha? Será medo de mostrar fraqueza ou insegurança?

Pois digo-lhes o seguinte: aquele que se permite mudar e não se envergonha disso, demonstra, não apenas força e segurança, mas também flexibilidade e proatividade; demonstra que está um passo à frente da maioria em seu processo de desenvolvimento humano. Por isso, meus amigos, da próxima vez em que disser à alguém que mudou de opinião ou que se enganou a respeito de algo, faça-o com orgulho, de cabeça erguida e batendo no peito!



"Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma."

- George Bernard Shaw, escritor irlandês, vencedor do prêmio Nobel de literatura.



Valeu, galera! Até semana que vem! Fui!





* Michel Siekierski é uma pessoa com princípios e valores arraigados, amante dos pequenos prazeres da vida, que não tem medo de expor suas opiniões e nem de mudá-las, viciado em pensar, questionar e refletir, apaixonado pelo ser humano e colaborador do I.N.T.E.R.V.E.N.Ç.Ã.O  H.U.M.A.N.A às quintas-feiras.*





DIRE STRAITS - COLUNA AVALIASOUND - Por: Gus Galuppo





Viajando para Paraty. Eu, meu irmão, minha mãe, meu pai e meu primo. Foi quando meu velho colocou a fita K7 no rádio do carro. No começo me incomodei um pouco com o som (é preciso saber e aprender a escutar). Macaco velho é meu pai. Sabia que uma hora ou outra, querendo ou não, e não se importando muito com isso, eu iria aceitar. Por outro lado, tampinha que era eu, mal sabia que um som daqueles podia me fascinar de tal forma.


No rádio, Dire Straits – Sultans of Swing: http://www.youtube.com/watch?v=xo-J1wf2KHc Até hoje pareço um autista tocando guitarra imaginaria quando começa o “solinho”.

A música se desenvolvia com os kilometros da estrada e o calor da guitarra que mais parecia fazer parte de Mark Knopfler (vocalist e guitarrista). Era realmente sinistro como tudo parecia combinar. O clima, a estrada, minha família, o vento, a bagagem, meu all star preto, minha camiseta da hering, tudo, TUDO COMBINAVA E ESTAVA EM PERFEITA HARMONIA!

De origem britânica, Dire Straits foi fundada em 1977 trazendo um ritmo refinado ao rock. Pensem comigo, 1977. O Punk reinava. Todos respiravam Punk. No meio desse ninho pesado e bagunceiro surge uma das mais classudas bandas de rock. Leve. Suave. Harmônica. PEGADA. Integrantes: Mark Knopfler, David Knopfler (guitarra), Joh lllsley (baixo) e Pick Withers (batera). 4 integrantes. Uma banda teoricamente normal. Porém, eles construíam um som que mais parecia uma orquestra de cordas e bateria. O som era progressivo. Ele se desenvolvia e não decepcionava. Era só ter calma e apreciar que uma hora eles chegavam lá. No ápice do som. No auge da música. No extremo do rock clássico.




Breve histórico

Em 1978 o grupo lança o auto-intitulado álbum que em pouco tempo tornou-se febre no Reino Unido com hits como “Sultans of Swing”, “Wild West End” e “In The Gallery”. Sultans of Swing devia ser o nome da banda! Para as pessoas da época que viviam a revolta do punk foi um banho de água fria. Levadas e letras inspiradíssimas. No ano seguinte a banda lança o album Communiqué com os sucessos incontestáveis “Once Upon a Time in The West”, “Lady Writer” e, claro, “Communiqué”. 1980 foi o ano marcado pela saída de David Knopfler, irmão de Mark ainda em processo de gravação do disco Making Movies. Bom observar que nesta época a banda desenvolve arranjos mais complexos e produções que levariam até o fim da banda. “Romeo and Juliet” foi o sucesso do álbum.

Para os que não lembram ou que acham que nunca escutaram, aí vai: http://www.youtube.com/watch?v=fGRtHd7UdYA

1982 foi a vez de Alan Clark levar o teclado e Hal Lindes a guitarra que antes era sustentada por David para a banda. Foi também o ano de lançamento do disco Love Over Gold produzido por Mark Knopfler. Tem coisa melhor do que produzir o som da sua própria banda? O álbum carrega uma faixa (Telegraph Road) de seus curiosos 14 minutos, que mais parecem 3. O quinto álbum foi o grande e mais vendido do Reino Unido: Brothers in Arms (1985). Para a banda este CD foi como uma revolução, pois gravaram seu primeiro videoclip para a MTV com o hit “Money for Nothing”, além de ser o primeiro disco no então novo formato de CD. Uma avalanche de sucessos. Além de “Money for Nothing” tinha também “So Far Away”, “Brothers In Arms”, “Ride Across the River” e “One World”.

Once Upon a Time in The West: http://www.youtube.com/watch?v=hUOqTIaau3o

Communiqué: http://www.youtube.com/watch?v=1MFdvPpiTY0

Money for Nothing: http://www.youtube.com/watch?v=VsnA0ix9hZU

1991 a banda grava seu ultimo album: On Every Street. Este álbum teve espaço, claro, para outros sucessos como “The bug” e “How Long”. É curioso como este disco puxa bastante para um ritmo mais Country. Reparem na música How Long.

The Bug: http://www.youtube.com/watch?v=GG5ghP8XLW8

How Long: http://www.youtube.com/watch?v=AFUoEbymCWc&p=5BA8F229469D233D&playnext=1&index=51

Durante os anos de carreira dessa banda, muitas homenagens foram prestadas, fora os discos ao vivo que saíram e EP’s raríssimos. Durante esse tempo a banda também sofreu grandes alterações na formação sobrando apenas Mark Knopfler e Joh lllsley. A banda acompanhou ritmos de rock clássico da própria época embora estivesse um pouco ofuscado pela onda punk. Contudo, Mark Knopfler não descansou para ter seu nome na lista dos maiores guitarristas de todos os tempos. Uma curiosidade sobre ele: ele tocava a guitarra sem palheta. SEM PALHETA! Pensem nos solos dele. FODASTICO! A guitarra e ele eram um som. O som fluía!

Chegamos em Paraty. Infelizmente não estava com o Walkman para continuar ouvindo. Mas valeu o conhecimento. Sem essa viagem, sabe Deus quando eu iria conhecer Dire Straits. É, meu Velho escuta e sempre escutou som de qualidade!



*Gus Galuppo é publicitário, amante da música, projeto de grafiteiro, toca baixo,violão e campainha e ainda colabora ás terças-feiras (excepcionalmente hoje, quinta-feira) para o I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O  H.U.M.4.N.A.*






quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Fábula do país bunda rebolation - Por: Titio Grubals




ERA UMA VEZ, NO REINO DA BUNDA REBOLATION, UMA GRANDE DISPUTA PARA VER QUEM SERIA O PRÓXIMO COMANDANTE GERAL DA MERDA TODA:


- DE UM LADO UMA VÉLHA: EX-CANGACEIRA, EX-SAPATÃO, EX-COMUNISTA TUPINIQUIM, EX-VIRGEM E EX-EX...

- DO OUTRO UM VAMPIRO BANGUELO: EX-INTELIGENTE, EX-MÚMIA PARALÍTICA, EX-SER HUMANO, EX-NÓIA E EX-EX TAMBÉM...

OS DOIS ERAM VICIADOS EM PODER...
UM QUERIA DAR AUMENTO PARA OS POBRES E APOSENTADOS E OUTRA QUERIA CONTINUAR DANDO ESMOLAS EM FORMA DE BOLSAS PARA OS ACÉFALOS DO REINO.

UM QUERIA PRIVATIZAR, VENDER PARA OUTROS REINOS MAIS RICOS TUDO... A OUTRA QUERIA CRIAR MAIS CARGOS E SALÁRIOS PARA UM MONTE DE SANGUE-SUGAS...

UM SE VANGLORIAVA DE SEU CURRICULUM A OUTRA NEM TINHA MUITO CURRICULUM, MAS UM DIA QUE O POVO SAIU COM UM MONTE DE PEDRAS E QUERIA DAR PAULADAS NELES, NENHUM TEVE CÚ RRICULUM DE ENFRENTAR...

ACHO QUE ACABOU A ESTÓRINHA DA CAROCHINHA, POR QUE?

NÃO É PELOS PERSONAGENS...

É PORQUE O POVO DO REINO BUNDA REBOLATION É MUITO VAQUINHA DE PRESÉPIO, ACÉFALO E ENCOSTADO... ESTE POVO NUNCA IRIA ATRÁS DOS SEUS DIREITOS E NEM SE LEVANTARIA CONTRA O PODER...

AGORA BRIGAR POR TIME DE FUTEBOL, TODOS NO REINO BRIGARIAM. AFINAL, TODOS JÁ ESTÃO COMPRANDO DA IGREJA DO REINO UM TERRENINHO NO CÉU...

HAJA VARINHA DE CONDÃO, MÁGICOS E FADAS MADRINHAS. O QUE MAIS VEMOS POR AÍ E NA TELEVISÃO SÃO:

LEPRECHAUNS, ANÕES DO ORÇAMENTO, CUECAS MÁGICAS COM DÓLARES, VAMPIROS, BRUXAS, DUENDES E DEMÔNIOS...

PRONTO CRIANÇAS, PODEM CONTINUAR A DORMIR TRANQUILOS... NÃO SE ESQUEÇAM DE COLOCAREM AS MORDAÇAS, TOMAREM O LEITINHO DE AGUARDENTE DE CANA E PRA ACALMAR MAIS, VAMOS LIBERAR A MACONHA NO FUTURO E MUITO CARNAVAL...



TITIO GRUBALS


*Grubals Psôa é contador de histórias, pensador, fala na cara e não gosta de censura. E feliz/infelizmente, enxerga muito bem, obrigado. E de quebra, é colaborador do I.N.T.E.R.V.E.Ç.Ã.O.  H.U.M.A.N.A. ás 4.as feiras, sobre política. Mas está autorizado á escrever sobre qualquer tópico. Com essa visão, pqp!!*

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O GRUPO DOS DESAGRUPADOS - Café Comportamental com Júlia Chaim





O Grupo dos Desagrupados




Escolhemos precisar das coisas. E quanto mais coisas escolhemos, mais coisas precisamos. Podíamos escolher não precisar de nada... Mas qual seria a graça, não é mesmo?

Nascemos inseridos num contexto e já foi dito mais vezes do que era preciso que toda pessoa tem necessidade de fazer parte de um grupo. E quando a gente acha que tem opinião formada, que não faz parte da maioria alienada, que tem capacidade de raciocinar sobre um assunto complexo, seguimos em busca de pessoas assim também, ou quase isso, ou que acham que são assim, ou que querem ser... Enfim...

Um novo grupo está formado: Um grupo que não quer fazer parte de nenhum grupo!E infelizmente, muitas vezes as pessoas que participam dessa mentalidade, julgam que, por este fato, não compartilham algumas necessidades e responsabilidades do "todo". Acham que, desejando apenas a chamada contra cultura, não estão consumindo, não estão "fazendo parte". Esquecem que aquele é apenas mais um mercado voltado para mais um grupo de mais uma mentalidade de mais um tipo...

A consciência sobre algo não isenta ninguém, pelo contrário, a consciência clara e total precisa vir com questionamentos quanto as atitudes a serem adotadas para mudar alguma situação.

A resposta não é deixar de "fazer parte", é ter um algo a mais, é saber fazer diferente, contribuir, mostrar que é possível viver de uma maneira mais consciente e humana. Encontrar maneiras de ser criativo e modificar o ordinário.

Idealizar, planejar e construir uma nova estrutura. A satisfação de cada um está no contentamento de todos nós.



Júlia Chaim



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

REPÓRTER NA RUA? APRESENTO-LHES: HENRY VOODOO!



‘’Em tempos de atrofia mental, tentamos de todas as formas desfibrilar a deficiência do pensar. Tempo conflitante vivemos, tempo de guerra cerebral.


Conflitos em preto e branco, camuflado no meio do concreto da babilônia-São-Paulo.

Espaços como esses são ilhas verdes perdidas no meio de toda essa mentira cuspida em nossas caras.

O levante e a rebelião se darão com essas pequenas fagulhas no meio da mentira.



Agradeço desde já a oportunidade que foi dada e dizer que é um enorme prazer poder fazer parte de um projeto como esse’’

Henry



Nascido dia 19 março 1987, no canto mais putrefato, ao leste de um cadáver chamado São Paulo, eu Henry Voodoo, peça com defeito da máquina,vou trazer semanalmente cenas que acontecem no Brasil e no mundo, artes, política, literatura e muito mais.

Trarei dicas de eventos, lançamentos e comentarei sobre.



Forte abraço a todos.













sábado, 9 de outubro de 2010

DROPS + Sobre Generosidade - Por:Marcos Magraner

DROPS H.U.M.A.N.O.:


É bom saber que existem discussões sobre tópicos postados, pessoas trocando informações e idéias para poderem lapidar sua percepção sobre o 'ao redor'.

E é melhor ainda saber que temos pessoas que nos acompanham fielmente há algum tempo, e mais do que isso, se identificam conosco e com a 'filosofia' do blog e das pessoas selecionadas p'ra escreverem semanalmente.
Mas isso não é sinônimo de monotonia (e olha que eu faço o possível: quase 2 colunistas por dia; estão chegando daqui á pouco uma fotógrafa e um desenhista para postarem conosco também; temas variados, dicas musicais, atualidades, desenvolvimento pessoal, poesia...literalmente uma salada cultural, que em poucos lugares teriam a capacidade de reunir pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas. E nesse caso, também acho que a diversidade é a nossa força, por mais antagônico que pareça).

No melhor exemplo de todos, um dos nossos leitores foi convidado á nos escrever  (logo abaixo), uma dica musical.
Interatividade, Igualdade, Confiança, Integração, Identificação. Poderia descrever aqui diversas características sobre esse fato relativamente simples do convite e do aceite.
Mas por aqui (e falo por todos que escrevem e tenho certeza absoluta disso!), nos preocupamos muito mais com o ser do que o parecer. De longe. 100000000 x 0.

Esse espaço é livre.

Vcs acham que algo DEVE ser visto, compartilhado aqui? Opinem. Falem. Critiquem, Elogiem. Nos apresentem á 3 amigos em 1 mês! Vamos passar pra frente isso também.
Desde momentos legais e inesquecíveis pessoais até artigos políticos, religiosos, do esporte, dúvidas, sugestões, QUALQUER COISA que estimule o própósito daqui: INTERVIR HUMANAMENTE.

O movimento é livre. E serve para simplesmente fazer pensar. Simplesmente isso...
Simplesmente?
De novo: serve para fazer pensar.(esqueçam o simples).

Postem em comentários, enviem mails para turothui@gmail.com , interajam.
Será um prazer estreitar ainda mais essa relação.
De ser humano pra ser humano.


T.U.R.Ô.







Sobre generosidade



*Por Marcos Magraner



Foi de surpresa...Estava tocando violão, bisbilhotando no facebook, só pra ver se eu tirava da cabeça todas aquelas coisas só trazem... Deixa pra lá. Janela de bate papo aberta, vou ver quem é...

Turô, velho amigo... sem nunca ter visto.
Conheço o cara há séculos, curto muito o que ele curte, concordo muito com o que ele concorda, tenho muito em comum com as suas opiniões. Sinto enorme prazer em ler este blog, pois vejo que não estou sozinho, vários amigos de séculos que, aliás, nunca vi, mas sempre estiveram comigo, compartilham idéias, opiniões e principalmente falam coisas que tenho a impressão que eu mesmo falaria. Pois é, rolou um papo e numa enorme prova de generosidade (Muito obrigado irmão), convidou-me para postar uma dica musical pra este sábado... Hum... Pensei, isto tem  a ver com compartilhar, dividir...

Estilo livre?Pergunto.

Você manda!Responde.

Jazz, rock, blues, hip hop, vou indicar quem?Buddy Guy?Mozart/Sex Pistols?

Terei que fazer resenha?

Mas aí me vem à cabeça: cara é só voltar ao tema. Você não está sozinho. Fique com quem te protege, proteja quem está com você.

Eureca!!! Ben E King.(30/10/1936).Escreveu uma canção em 1961, que foi indicada como a canção do século pela Recording Inds.Association of America.

E vários artistas compartilharam esta canção entre si, dando ao mundo grande prova de generosidade.

Pois é Stand By Me. É o que peço  ao mundo: fiquem comigo, meus queridos. Pois acredito que uma canção pode unir o mundo.O vídeo mostra isto. É possível... Chegar ao MELHOR LUGAR DO MUNDO.

Pois é... A idéia hoje é com partilhar.

Curtam:

http://vimeo.com/moogaloop.swh?clip_id=2539741

     



*Marcos Magraner é músico e namora uma jornalista roqueira. Estudou pouco, não aprendeu nada e esqueceu tudo. (Fugiu da escola ao escutar Titia Alice Cooper gritar: “Scholls Out”)*








sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aos excelentíssimos educadores:respeito é bom. COLUNA NA CONTRAMÃO- Por: Nancy Nuyen



Aos excelentíssimos “educadores”: respeito é bom.


Por Nancy Nuyen*

“Parabéns aos acadêmicos da associação, saudações para os formandos da cadeira de direito, a todas as senhoras muita consideração, porrada nos caras que não fazem nada... Distribuição de panfletos, reivindicação dos direitos, associação de pais e mestres, proliferação das pestes, porrada, porrada, porrada, porrada” ... (Titãs)



Então...

Gênio, grande intelectual, prezado pesquisador... E olhando mais de perto, totalmente insensível ao que, de fato, importa: o outro, o ser humano, a outra alma, a vida do outro.

Na minha cansada visão das coisas, o mundo está precisando de mais gente e menos prezados doutores.

Cansada de olhar. Estes olhos, freqüentemente borrados de preto, que já viram tanto e choraram sozinhos nos lugares mais escuros, frios e estranhos, ainda conseguem – sou grata por isso – enxergar o outro, o ser humano, a outra alma, a vida do outro, os sentimentos e sonhos do outro, que devem ser respeitados.

“Pára o mundo que eu quero descer” me disse, ontem, um amigo. Também tenho essa vontade de desaparecer quando me vejo trabalhando ao lado destes “doutores intelectuais prezados e acadêmicos”.

Tenho vergonha. E medo. É aquele tipo sorridente

que dispara alfinetadas gratuitas e maldosas na direção dos sonhos, dos sentimentos, da vida daqueles que não estão em posição de revidar. É o tipo “covarde de plantão”, que se sente parte do “alto clero, num país de analfabetos”, no direito de humilhar os demais.

Ando farta de gênios intelectualóides. Ando farta de covardia. Queria ver um tipo desses folgando com o excelentíssimo diretor da fábrica de enlatados “doutores & mestres Ltda”. Melhor: queria ver um tipo desses folgando com o povo que mora pra lá da ponte, do outro lado, onde não há comida, mas há um código de conduta (“você sabe o que é proceder?”).

São estes mesmos tipos que gritam por reivindicações e distribuem panfletos na porta do circo para posar de “sujeito consciente e engajado” aos olhos dos estudantes. Hipócritas.

Tenho nojo.

E por fim compreendo porque a fábrica de “doutores & mestres Ltda” coloca no mercado, anualmente, “profissionais excelentes”, porém, totalmente individualistas, sem respeito pelas pessoas e capazes de tudo (tudo mesmo) para subirem ao famigerado pódio dos “vencedores”.

Sim, preciso esclarecer que tem gente de verdade na fábrica. Minoria, mas tem. Normalmente são aquelas pessoas que passam boa parte do dia driblando o poder esmagador da engrenagem. Aquelas que se recusam a “azeitar” a máquina e que pagam um preço por isso. Com prazer.

Desgasta lutar, todo dia, contra a engrenagem que possibilita aos gênios prezados e ilustríssimos o título de educadores. Mas é a consciência possível.

Os prezados educadores precisam ser educados. Talvez com um breve estágio lá do outro lado da ponte. Lá, aonde meus olhos borrados de preto aprenderam a ver com a alma.

Bom dia, Vietnã. Salve!



* Nancy Nuyen é jornalista, professora universitária, anarquista, roqueira e colaboradora do I.N.T.E.R.V.3.N.Ç.Ã.O H.U.M.4.N.A.*



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eu tenho a força! - Coluna H.U.M.A.N.A. Por: Michel Siekierski





Eu tenho a força!!!



Proatividade. Sim, acreditem, ainda que o dicionário do “Word” diga que não, esta palavra existe e se escreve exatamente desta forma. E começo escrevendo sobre ela não por coincidência, mas porque acredito ser impossível falar sobre desenvolvimento humano sem falar em proatividade. É o princípio de tudo!

Existem inúmeras definições distintas de proatividade: alguns dirão que é sinônimo de iniciativa, outros dirão que é a capacidade de antecipar problemas e outros, ainda, dirão que se refere àqueles que encontram diversas maneiras de resolver problemas ou executar ações.

Bom, não serei arrogante ao ponto de julgar quem está certo ou errado. Apenas tomarei a liberdade de compartilhar o conceito com o qual mais me identifiquei.

Trata-se da definição dada por Stephen R. Covey, em seu livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” (recomendo!). Para ele, proatividade consiste em compreender e aceitar que absolutamente tudo que aconteceu, acontece ou acontecerá em nossas vidas é conseqüência de nossas próprias decisões.

Veja, vai muito além da iniciativa, é muito mais amplo. Aliás, podemos dizer que todas as pessoas proativas possuem iniciativa, mas nem todos aqueles que possuem iniciativa são proativos. Isto porque a iniciativa está apenas relacionada ao futuro. Tomamos iniciativas hoje para melhorar o nosso amanhã.

A proatividade, por outro lado, além de estar focada nas iniciativas que devemos tomar hoje, também reflete sobre as decisões tomadas no passado, compreendendo que estas foram as verdadeiras responsáveis por aquilo que nos tornamos. Não é possível haver um desenvolvimento humano sem termos a capacidade de analisar e compreender nossos erros do passado.

Parece muito simples e óbvio, mas pense bem: com qual freqüência ouvimos pessoas queixando-se da vida, da falta de oportunidades, responsabilizando o chefe, os pais, os filhos, a mulher, o marido, D’us, enfim, o mundo (menos a si mesmo)? Nada disso! Se querem achar um responsável de verdade, que olhem-se no espelho.

Qualquer mudança ocorre de dentro pra fora! Inicia-se com nossas próprias atitudes! Somos absolutamente livres para tomar qualquer tipo de decisão sobre nossas vidas e mudar seus rumos a qualquer tempo!

Se você está insatisfeito com o rumo que sua vida esta tomando ou, pelo menos, parte dela, primeiramente, descubra aquilo que te faz feliz, que realmente ilumina sua alma, afinal, “não há bons ventos para quem não sabe onde quer chegar”

Depois, não importa a que conclusão você chegue, busque isso com todas as forças, sem preocupar-se com eventuais preconceitos ou verdades pré-estabelecidas, dando um pequeno passo de cada vez. Não se engane: não será fácil nem rápido! Se encontrar a felicidade fosse simples, não haveriam pessoas infelizes, certo?

Dificilmente conseguimos mudar algo de uma hora para outra mas, sem duvida, é muito importante darmos o primeiro passo e iniciarmos o processo de mudança: a grande virada!

Segundo o site Psiqweb (www.psiqweb.med.br), “a esperança, perspectiva ou expectativa otimista é uma das motivações que mais aliviam as tensões do cotidiano”. É por isso que, ainda que você não atinja as mudanças que busca de maneira imediata, o simples ato de “entrar nos trilhos” (que, na verdade, de simples não tem nada) e saber que se está indo em direção ao lugar certo, já lhe proporciona uma enorme sensação de tranqüilidade, satisfação, paz interior e LIBERDADE!

Agora lembrem-se: toda ação provoca uma reação! Junto com as decisões vêm as conseqüências e estas, nós não temos liberdade de escolher. O próprio Stephen Covey compara as opções que a vida nos dá à uma sacola cheia de bastões, da qual podemos escolher qualquer um, porém, quando puxamos o bastão escolhido, inevitavelmente a outra ponta virá junto. Não podemos pegar apenas a ponta de cima do bastão nem, muito menos, juntar a ponta um com a de outro.

Se tomamos uma decisão devemos encarar as conseqüências. Ora, eu não posso passar a vida buscando a fama e depois reclamar do assedio dos fãs; ou escolher abandonar o emprego para ir vender coco na praia e reclamar da falta de dinheiro; ou optar ser médico e reclamar da carga de estudos... Enfim, as escolhas vêm, sempre, acompanhadas das conseqüências, em pacotes fechados, sem direito à troca ou devolução! E é na real compreensão do poder das decisões que a proatividade se diferencia da iniciativa!

Para terminar, deixo aqui um pequeno conto que acredito ter tudo a ver com o texto:



Em uma certa tarde de grandes enchentes em São Paulo, José, senhor conhecido por todos como um homem de muita devoção à D´us, rezava sentado no telhado de sua casa enquanto via a água subir, gradualmente, aproximando-se cada vez mais.

Foi então que se acercou uma canoa convidando-o a bordo:

- Suba aqui, Sr. José! Temos lugar para mais um! Venha rápido, pois a água está subindo depressa!

José recusou-se:

- Obrigado meu jovem, mas não há necessidade. D´us irá me ajudar!

Passou-se um tempo e nada! Até que, quando José já via a água cobrindo seus pés, apareceu outra canoa:

- Sr. José, suba aqui logo! Venha conosco!

- Não meu rapaz. Tenho certeza que D´us não irá ignorar minhas preces.

- Mas Sr. Jose, somos os últimos! Não há mais ninguém depois! Eu lhe imploro: suba no barco ou irá morrer!

- Já disse que não vou subir! Que espécie de fiel seria eu se não confiasse em D´us no momento que mais necessito?

Sem alternativa, a canoa se foi e, alguns minutos depois, a correnteza levou o pobre José, que morreu afogado.

Chegando no céu, ao encontrar-se com D´us, José, indignado, protestou:

- D´us, como pôde deixar na mão alguém tão fiel quanto eu, que dedicou toda sua vida à religião, justo quando esta pessoa mais precisava de sua ajuda?

Foi então que D´us, sem entender absolutamente nada, respondeu:

- Mas afinal de contas, do que é que você está falando, José? E os dois barcos que lhe mandei???



Valeu pessoal! Boa semana e até a próxima quinta!



*Michel Siekierski é uma pessoa com princípios e valores arraigados, amante dos pequenos prazeres da vida, que não tem medo de expor suas opiniões e nem de mudá-las, viciado em pensar, questionar e refletir, apaixonado pelo ser humano e colaborador do I.N.T.E.R.V.E.N.Ç.Ã.O H.U.M.A.N.A às sextas-feiras.*



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DESABAFO **(Texto que rola na internet atribuído á Luís Nassif)




Desabafo de Luiz Nassif




Muitos se dizem aviltados com a corrupção e a baixeza de nossos políticos.

Eu não, eles são apenas o espelho do povo brasileiro: um povo preguiçoso, malandro, e que idolatra os safados.



É o povo brasileiro que me avilta!



Não é difícil entender porque os eleitores brasileiros aceitam o LULA e a quadrilha do PT como seus líderes. A maioria das pessoas deste país faria as mesmas coisas que os larápios oficiais: mentiriam, roubariam, corromperiam e até matariam. Tudo pela sua conveniência.



Com muitas exceções, os brasileiros se dividem em 2 grupos :

1) Os que roubam e se beneficiam do dinheiro público, e

2) Os que só estão esperando uma oportunidade de entrar para o grupo 1.



Por que será que o brasileiro preza mais o Bolsa Família que a moralidade?

Fácil: Com a esmola mensal do bolsa família não é preciso trabalhar, basta receber o dinheiro e viver às custas de quem trabalha e paga impostos.



Por que será que o brasileiro é contra a privatização das estatais?

Fácil: Em empresa privada é preciso trabalhar, ser eficiente e produtivo; senão perde o emprego. Nas estatais é eficiência zero, comprometimento zero e todos a receber o salário garantido, pago com o imposto dos mesmos idiotas contribuintes.



Para mim chega!



Passei minha vida inteira trabalhando, lutando e tentando ajudar os outros.

Resultado: Hoje sou chamado de 'Elite Privilegiada’.

Hoje a moda é ser traficante, lobista, assaltante e excluído social.



Por isso, tomei a decisão de deixar de ser inocente útil, e de me preocupar com este povo que não merece nada melhor do que tem.

Daqui pra frente, mudarei minha postura de cidadão.

Vou me defender e defender os direitos e interesses da nossa 'Elite Privilegiada'



1) Ao contrário dos últimos 20 anos, não farei mais doações para creches, asilos e hospitais. Que eles consigam os donativos com seu Querido 'governo voltado para o Social'.



2) Não contribuirei mais com as famosas listinhas de fim de ano para cesta de natal, de porteiros manobristas, faxineiros e outros (O ABILIO TINHA RAZÃO). Eles já recebem a minha parte pelo Bolsa-Família.



3) Não comprarei mais CDs e não assistirei a filmes e peças de teatro dos artistas que aderiram ao Lulismo (lembra, tem que por a mão na merda!).

Eles que consigam sua renda com as classes c e d, já que a classe media que os sustentou até hoje não merece consideração.



4) Não terei mais empregados oriundos do norte-nordeste (curral eleitoral petista). Por que eles não utilizam um dos 'milhões de empregos gerados por este governo'?



5) Depois de 25 anos pagando impostos , entrarei no seleto grupo de sonegadores. Usarei todos os artifícios possíveis para fugir da tributação, especialmente dos impostos federais (IR). Assim, este governo usará menos do meu dinheiro para financiar o MST, a Venezuela, a Bolívia e as 'ONG´s fajutas dos amigos do Lula'.



6) Está abolida toda e qualquer 'gorjeta' ou 'caixinha' para carregadores, empacotadores, frentistas, e outros 'excluídos sociais'. Como a vida deles melhorou MUITO com este governo de esquerda', não precisam mais de esmolas.



7) Não comprarei mais produtos e serviços de empresários que aderiram ao Lulismo. É só consultar a lista da reunião de apoio ao Lula, realizada em Setembro/06. Como a economia está 'uma beleza', eles não estão precisando de clientes da 'Elite Privilegiada' .

8) As revistas, jornais e tv´s que defenderam os corruptos em troca de contratos oficiais estão eliminadas da minha vida (Isto É, Carta Capital, Globo, etc). A imprensa adesista é um 'câncer a ser combatido'. As tv´s que demitiram jornalistas que incomodaram o governo (lembra da Record com o Boris Casoy?) já deixaram de ser assistidas em casa.



9) Só trabalho com serviços públicos privatizados. Como a 'Elite Privilegiada' defende a Privatização, usarei DHL ao invés dos Correios, não terei contas na CEF, B.Brasil e outros Órgãos Públicos Corruptos.



10) Estou avisando meus filhos : Namorados petistas serão convidados a não entrar em minha casa. E dinheiro da mesada que eu pago não financia balada e nem restaurante com petista. Sem Negociação.



11) Não viajo mais para o Nordeste. Se tiver dinheiro, vou para o exterior, senão tiver vou para o Guarujá. O Brasil que eu vivo é o da 'Elite Privilegiada' , não vou dar PIB para inimigo.



12) Não vou esquecer toda a sujeira que foi feita para a reeleição do 'Sapo Barbudo', nem os nomes dos seus autores. Os boatos maldosos da privatização ( Jacques Wagner, Tarso Genro, Ciro Gomes), a divisão do Brasil entre ricos e pobres ( Lula, José Dirceu), a Justiça comprada no STF (Nelson Jobin), a vergonha da Polícia Federal acobertando o PT (Tomás Bastos), a virulenta adesão do PMDB (Sarney, Calheiros, Quércia), a superexposição na mídia do Lula ( Globo) ..



Sugiro que vocês comecem a defender sua ideologia e seu estilo de vida, senão, logo logo, teremos nosso patrimônio confiscado pela 'Ditadura do Proletariado'

Estou de luto! O meu país morreu!



- EU DESISTI DO BRASIL!!!



*Luiz Nassif é jornalista,pensador, brasileiro original e consciente. Logo, não poderia estar fora do I.N.T.E.R.V.E.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.A.N.A.* 



''Olá'' - Gruballs Psôa



Olá, seres humanos brasilianos vou dar-lhes uma aula de como fazer política.


Vamos fazer política?

Antes da eleição:

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Depois da eleição, já cumprindo o mandato:

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Acho que precisamos de vários hospitais:

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É melhor terminarmos uma porra de um rodoanel em volta de umas das maiores cidades do mundo, para aliviar o trânsito e poluição, afinal começamos há 16 anos... :

Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá, Blá, blá , blá...

E depois temos a cara de pau de reclamar que o mais votado deputado federal foi o Tiririca?

Tiririca neles, Tiririca no povo, Tiririca no cérebro, Tiririca num catarro que sai do peito, Tiririca nesta realidade de um país de terceiro mundo que acha que é do primeiro...

Não vou ser tão sarcástico: Qual a diferença do Tiririca e uma foto do George Bush?

Isso é política, engano: Fazer um povo inteiro comprar demência e idiotice pensando que estavam comprando vários ”messias” que iriam salvar e mudar a vida ...

Tiririca pra você também, salve o Tiririca!!!




*Gruballs é nosso. E ninguém tasca. Colaborador ás 4as. Feiras do I.N.T.E.R.V.E.N.Ç.Ã.O.  H.U.M.A.N.A.*