quinta-feira, 30 de setembro de 2010

No.3 - DOR - Por:The Cramps



Nº 3




DOR



A poesia está nas paredes, na morte.

..com a morte a dor se vai.

A natureza morta e absoluta; o limbo... as pedras que se encontram com a água do mar. Silêncio. A escuridão. As trevas.



O amor é mesmo engraçado: te faz ficar cego, bobo e burro. Te faz perder os sentidos e a noção de direção.

..é como um estado de transe, depois do consumo considerável de haxixe. Após isso, pode acreditar que ela vem. Tranqüila... pra dar o bote.
Ela é calma e paciente. Inteligente e fugaz.


A DOR é a única certeza que temos...
E pode acreditar, ela sempre vem...

 - “Dessa água não beberei”?
Pode acreditar, você vai passar por isso.
E de onde ela vem, sempre tem mais.
Muito mais.

A dor absoluta nasce da simples certeza de que um dia, iremos amar e acreditar no outro.
Mesmo que uma vez. Mesmo que por um só dia.

...mesmo que por um segundo ou por uma fração de milésimo de segundo.

Iremos sentir dor, desespero e agonia.


Essa é a trilogia de nossas vidas... DOR, DESESPERO E AGONIA.



*The Cramps é poeta maldito da falange do cramulhão, flerta com Deus. Parece super-otimista e de quebra é do quadro 1 da turma dos colaborador deste blog, sempre ás quintas-feiras*





2 comentários:

  1. Você fala - com poesia e precisão - de uma dor experimentada, vivida. A trilogia... que ela não nos impeça de continuar amando e acreditando. Gosto de ler você. Abs! :)

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  2. Acho diferente a Paixão que cega e o amor que é consciente... Parabens pelo texto

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Á vontade, como se estivesse em casa...